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Sem fazer alarde, a série "The OA" torna-se um novo vício relâmpago

Alexandre Matias

19/12/2016 11h08

Que final de ano! Ainda digerindo o final de Westworld, sob o impacto de Rogue One, e vem o Netflix e solta os oito primeiro episódios de The OA, uma inusitada série sobre uma mulher que ressurge depois de sete anos desaparecida. Misturando elementos de fantasia, ficção científica e terror, The OA é protagonizada por sua autora, a atriz e escritora Brit Marling, que divide a concepção da série com seu colega Zal Batmanglij, francês de pais iranianos que cresceu nos EUA. Juntos, Marling e Batmanglij já fizeram o scifi A Seita Misteriosa (2011) e o thriller O Sistema (2013) e os dois filmes dão uma ideia da amplitude de gêneros abordados pela dupla.

The OA segue a mesma linha, misturando espiritualidade, fantasia, sentimentalismo e o jogo entre relações com ficção científica pesada, terror psicológico, crimes, política e guerra de nervos, mas dá cavalos de pau na narrativa a cada episódio, jogando o espectador para recantos inusitados quando a série parece encontrar um prumo específico. São estas reviravoltas na história – que quase sempre acontecem no final de cada episódio, sempre apresentadas de forma espetacular, que tornam o seriado um vício de televisão daqueles que nos faz assistir episódios enfileirados um no outro. Facilita também o fato da primeira temporada ter apenas oito episódios (lição tirada de Stranger Things, que estranhamente paira sobre The OA), cuja duração varia entre trinta minutos e uma hora inteira.

Vou dar um tempo antes de escrever melhor sobre esta série (Westworld e Rogue One ainda pedem explicações), mas se você já assistiu à série, comente o que achou sobre ela aí embaixo.

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Sobre o Autor

Alexandre Matias cobre cultura, comportamento e tecnologia há mais de duas décadas e sua produção está centralizada no site Trabalho Sujo (www.trabalhosujo.com.br), desde 1995 (@trabalhosujo nas rede sociais). É curador de música do Centro Cultural São Paulo e do Centro da Terra, do ciclo de debates Spotify Talks, colunista da revista Caros Amigos, e produtor da festa Noites Trabalho Sujo.

Sobre o Blog

A cultura do século 21 é muito mais ampla que a cultura pop, a vida digital ou o mercado de massas. Inclui comportamento, hypes, ciência, nostalgia e tecnologia traduzidos diariamente em livros, discos, sites, revistas, blogs, HQs, séries, filmes e programas de TV. Um lugar para discussões aprofundadas, paralelos entre diferentes áreas e velhos assuntos à tona, tudo ao mesmo tempo.

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