"Mad Max: Fury Road" sem efeitos de computação gráfica
Entre os extras que virão na caixa que reunirá todos os quatro filmes de Mad Max está essa magnífica sequência de cenas extraídas do quarto filme da série, o eletrizante Mad Max: Fury Road, que o revelam sem os efeitos especiais digitais acrescentados na pós-produção. Mas ao contário do que poderia se supor (como, por exemplo, aconteceu com o primeiro filme solo do mutante Wolverine, que vazou antes de ser lançado justamente sem os efeitos de computação gráfica e revelou-se ridículo), o filme que o mestre George Miller lançou no ano passado mostra todo o DNA dos filmes originais da série, filmados na raça e no começo dos anos 80, quando os efeitos digitais ainda engatinhavam. Olha só:
O motivo é simples: Miller optou por basear grande parte das cenas de ação de seu filme com efeitos práticos e a computação gráfica entrou mais como uma arte final sobre cenas que realmente foram filmadas – e não desenhadas na tela de um computador de uma equipe de designers. Agora resta saber se a caixa com os quatro Mad Max em Blu-ray, que ainda não tem previsão de quando será lançada, trará a versão do diretor do filme de 2015, que queria filmar Mad Max como um filme em preto e branco e quase sem diálogos.
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