Jim Jarmusch dirige documentário sobre "a maior banda de rock": Stooges
Entre os muitos marcos zero do punk rock, os Stooges foram o mais barulhento e descontrolado. Saído da cidade de Ann Harbor, na região da grande Detroit no final dos anos 60, o grupo liderado por Iggy Pop era apenas mais uma das inúmeras bandas que apareceram nos Estados Unidos em meio à aurora hippie. Mas o estigma da caos e destruição que pairava sobre a região em que surgiram (vítima da primeira crise industrial dos EUA) afetou sua sonoridade e performance, que aos poucos foi ganhando uma reputação equivalente a de um rolo compressor de carne e eletricidade. As paredes de ruído elétrico e o peso industrial transformaram o rhythm'n'blues psicodélico original proposto pelo grupo em uma máquina de demolição que, aliada às viscerais performances de Iggy Pop (que brigava com o público aos socos, destruía o palco e imolava-se rolando sobre cacos de vidro enquanto berrava sua voz no limite do suportável), transformaram os Stooges em uma das maiores lendas da história do rock.
Esta lenda agora vai ser contada por um de seus maiores fãs, o cineasta Jim Jarmusch, que considera o grupo "a maior banda de rock de todos os tempos". O documentário Gimme Danger conta com entrevistas com Iggy e os integrantes originais do quarteto – o guitarrista Ron Asheton, seu irmão baterista Scott Asheton e o baixista Dave Alexander -, todos mortos atualmente, além de cenas de arquivo que consolidam sua reputação destrutiva. O filme estreia em outubro no circuito internacional de festivais e não há previsão de lançamento no Brasil. Mas tem tudo para ser um filmaço, como seu trailer parece indicar.
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