Referências e teorias sobre "Stranger Things"
A febre Strange Things já chegou aí? O seriado que o Netflix lançou na semana passada parece ter sido feito sob medida para atingir duas gerações que cresceram assistindo filmes de adolescentes, de terror e de ficção científica dos anos 80. A quantidade de referências – explícitas e sutis – é gigantesca e o jornalista francês Ulysse Thevenon reuniu algumas delas neste vídeo.
O sucesso da série já deixou claro que haverá uma segunda temporada ("pra ontem!" pedem os novos fãs) e já começou a especulação sobre como a série voltaria: o que terá acontecido com Will? E com 11? E o monstro? E os experimentos do doutor Brenner? Tudo ainda está em aberto e nenhuma certeza é definitiva, embora os fãs já tenham começado a cogitar teorias sobre o futuro da série. Uma das mais interessantes, no entanto, não diz respeito à próxima temporada e sim ao significado desta primeira. Segundo o brasileiro Lauro Kociuba, Stranger Things não conta uma história sobre uma turma de garotos contra o sobrenatural e sim é uma metáfora sobre o câncer:
Will está doente, o câncer é avançado, ele cai inconsciente e é levado para o hospital: o Demogorgon o pegou. A comoção e a luta da mãe dele, Joyce Byers, é clara, nos assustamos com ela, num misto de esperança e desolação, quando há um contato pelo telefone. O paralelo com a tecnologia aqui foi claro para mim, o telefone representando um monitor no hospital, esboçando uma reação do filho. Mas ainda é pouco, o quadro continua se agravando, o tumor se alastrando pelo sistema, a internação na UTI com vários equipamentos e monitores (luzes) sustentando e analisando o filho.
Viagem? Sim, e das boas: vale a pena ler o texto dele (que já tem versão em inglês) inteiro aqui.
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